Criança lendo

O incentivo a leitura para crianças

Nota-se no último ano, um aumento nas visitas às livrarias e sebos de um número cada vez mais crescente de Pais tentando incentivar seus Filhos a sairem um pouco do celular e se dedicarem a leitura de bons livros. A reclamação é bastante comum, os filhos estão passando muito tempo na tela do celular e, pode ser este o motivo de estarem indo mal na escola. Outra reclamação muito comum é a falta de atenção e o esquecimento diário de alguns “comandos” paternais. Será que o celular é realmente o vilão e o culpado deste problema?

É bastante comum o rosto de decepsão da criança ao som da negociação de seus tutores. Uma das mais negociações mais interessantes e que surge algum resultado é geralmente aquela que promete o celular como uma espécie de “prêmio”, nela a criança se compromete com a leitura do livro semanal, e isso, com resumo oral, desde que ao final possa passar alguns instantes no celular e nas mídias sociais. Ouve-se com frequência que o gosto pela leitura e questionamentos críticos quanto ao tempo gasto tem surgido de algumas destas crianças. Além disso é comum aquelas que começam a ir bem novamente nos estudos, principalmente os elogios dos professores de português, história e geografia. Quando a ética dos métodos adotados pelos pais e tutores é preciso mais discussão sobre o assunto para determinar o melhor caminho, mesmo que este método ainda que simples esteja trazendo algum resultado.

Recentemente foi publicado em um jornal de circulação nacional, que os filhos de grandes personalidades do mundo da tecnologia não tem um celular, desde muito cedo são incentivados a leitura de bons livros, principalmente livros que trabalham a inteligência espacial e financeira – Quando já estão imersos e expostos por muitos anos a uma vida literária, é que chega a hora de ter um celular comprado com o suor do próprio rosto. Ainda é cedo e não sabemos se este é o caminho correto a seguir, é dificil dizer, pois você tem mentes brilhantes do outro lado da tela de um celular. Tudo o que podemos apontar é que de alguma forma, os biolionários da tecnologia entendem que ler e estar exposto a literatura é melhor do que estar o tempo todo exposto às mídias sociais e as informações rasas provenientes de comentários e textos redigidos sem muita reflexão.

Seja como for, em algum momento será necessário uma discussão mais ampla desta questão por pedagogos, antropólogos e sociologos, sobre qual a idade ideal para ter um celular, qual o tempo ideal para ficar exposto as mídias sociais e quais os melhores métodos e técnicas para mudar alguns hábitos que não produzem crescimento intelectual. Por enquanto, tudo o que nós temos é a percepção paterna e antropóligica de um livreiro perdido em um dos bairros da grande Curitiba.

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